Não são contas de resto zero. Dificilmente o serão. Eles vão passando pela tua vida (uma, duas, três... cinco vezes, passando, passando...) e deixam resquícios de sussurros, de beijos, mãos, de palavras que ficaram por dizer, de pequenos gestos que deixam sempre o talvez no bolso, como um trunfo que se pode jogar, quem sabe, uma noite destas... Amanhã talvez!
Mas sempre restos, sempre os mesmos restos, sempre o mesmo jogo de cintura... Mente para um lado, corpo para o outro. Cala-se a tesão, viola-se o sentimento. E nunca te foi tão fácil foder por foder, a pensar noutro, mas a gritar surpreendemente, crua e sincera e... infeliz. A falta que a masturbação já fazia!
Mas sempre restos, sempre os mesmos restos, sempre o mesmo jogo de cintura... Mente para um lado, corpo para o outro. Cala-se a tesão, viola-se o sentimento. E nunca te foi tão fácil foder por foder, a pensar noutro, mas a gritar surpreendemente, crua e sincera e... infeliz. A falta que a masturbação já fazia!
MAS - TUR - BA - ÇÃO!
(4 sílabas, 4 fôlegos)
E o controlo hercúleo para não te enganares no nome dele(s)... Momentos destes estão-te destinados na ausência de outras peles, de outras sedas, de outras manhãs que seguramente não seriam tuas, se elas quisessem...
E tu? Queres?
“Bom dia. Bom Carnaval.”
3 comentários:
este é muito provavelmente o texto que li que mais gostei nos ultimos tempos.
parabéns. e olha que têm-me dito que ultimamente não gosto de nada.
*
Obg... já há mt tempo que perdi o jeito e o gosto pela escrita. Estou a precisar de me (re)encontrar.
Seu esquisito*
(palmas) **
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