Acabei de vir de um concerto. Não é sobre o concerto em si que me vou debruçar. O que me faz escrever é que a certa altura entrei em transe dada a forma como um dos elementos da banda interpretava a música que tocava. Foi como se me tivesse apercebido que ele via o mundo em notas musicais... como se cada objecto ou pessoa tivesse determinada escala.
Lembro-me que em pequenina reflectia se o cientista veria o mundo em fórmulas químicas ou expressões matemáticas ou se os pintores veriam o mundo em "gadjets photoshopianos". O que é que nos faz ver mais além? O que é que nos inspira? É estúpido deter-me acerca deste assunto, mas gosto de romantizar a realidade. Ou no fundo isto é inveja de ser profundamente simplista porque eu vejo e analiso tudo em apenas três dimensões: a bem, a mal e assim-assim.
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A imaturidade veranil será sempre uma paixão minha. Deixo a L deprimida nos meses passados e desfruto. Busco a intensidade, mas ultimamente, esta é completamente superficial, passageira.
Quero um amor de inverno!!
Quero um bom disco!!
Quero uma conversa interessante!!
Dei por mim com saudades do Inverno, das noites longas, do cinzento, da solidão das ruas, dos beijos secretos, do conteúdo e do dramatismo.
Quero um amor de inverno!!
Sinto-me tão calma. Séria. Indulgente. Esta semana estou estranhamente contida. Sabe bem o novo estado de espírito mas tenho medo de não aproveitar: este estado para evoluir ou a ausência de "fúria libertina" para me divertir.
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A imaturidade veranil será sempre uma paixão minha. Deixo a L deprimida nos meses passados e desfruto. Busco a intensidade, mas ultimamente, esta é completamente superficial, passageira.
Quero um amor de inverno!!
Quero um bom disco!!
Quero uma conversa interessante!!
Dei por mim com saudades do Inverno, das noites longas, do cinzento, da solidão das ruas, dos beijos secretos, do conteúdo e do dramatismo.
Quero um amor de inverno!!
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