Ontem, fui a um jantar de despedida de uma grande amiga e colega. Ela vai emigrar por 2 anos para a Europa central para tirar um mestrado.
Não sei se será por já estar habituada a este tipo de experiências com os meus amigos, mas não consigo ficar previamente saudosa ou preocupada com o seu futuro, porque são tomadas de decisão por iniciativa própria, muito bem pensadas e positivas. Mas por um lado irrita-me, ainda que não devesse, que as outras pessoas não sejam assim e digam que lhes "faz impressão" que as pessoas partam, e que isto e aquilo... Este realmente é o discurso que mais se quer ouvir quando vamos embora... (meh). E a ironia da questão é que quem diz isso só vê a pessoa 3 a 4 vezes por ano e quando muito, "fala-lhe" pelo msn, skype ou facebook raramente... logo não vai mudar quase nada... apenas a quilometragem de distância.
A determinada hora da noite, a minha amiga desabafou que existiam três perguntas que já lhe aborrecia ouvir:
1. Quando é que vais?
2. Estás preparada?
3. E o teu namorado?
Em primeiro lugar, a primeira pergunta não suscita muito interesse, apenas para aqueles que com ela convivem diariamente. Vão levá-la ao aeroporto?
Em segundo lugar, nunca se está preparado para o que se desconhece. Ou a preparação é faseada...
Em terceiro lugar, antes de sermos comprometidos, somos nós mesmos. Não consigo perceber a razão de um/a namorado/a ser impedimento para prosseguirmos com o futuro.
No fim da noite, quando me despedi, senti-me lisonjeada e muito orgulhosa de pelo menos a minha amiga finalmente cumprir esta aventura. É verdade, que hoje em dia estudar no estrangeiro é perfeitamente alcançável para qualquer um, mas o facto de na nossa profissão, estarmos limitadas neste sentido, faz-me sinceramente sentir feliz por ambas, visto que ela cumprirá simultaneamente um desejo meu: sair de Portugal. Posto isto, cada vez acredito mais que não se deve deixar para trás sonhos e ambições por quem quer que seja, a menos que a meta seja por si só ser comprometido.
Eu ambiciono um bocadinho de tudo, nada me satisfaz e tudo me pesa nas decisões. Para já tento avançar para mestrado em Portugal e visitar a minha amiga. Depois logo se vê.
Não sei se será por já estar habituada a este tipo de experiências com os meus amigos, mas não consigo ficar previamente saudosa ou preocupada com o seu futuro, porque são tomadas de decisão por iniciativa própria, muito bem pensadas e positivas. Mas por um lado irrita-me, ainda que não devesse, que as outras pessoas não sejam assim e digam que lhes "faz impressão" que as pessoas partam, e que isto e aquilo... Este realmente é o discurso que mais se quer ouvir quando vamos embora... (meh). E a ironia da questão é que quem diz isso só vê a pessoa 3 a 4 vezes por ano e quando muito, "fala-lhe" pelo msn, skype ou facebook raramente... logo não vai mudar quase nada... apenas a quilometragem de distância.
A determinada hora da noite, a minha amiga desabafou que existiam três perguntas que já lhe aborrecia ouvir:
1. Quando é que vais?
2. Estás preparada?
3. E o teu namorado?
Em primeiro lugar, a primeira pergunta não suscita muito interesse, apenas para aqueles que com ela convivem diariamente. Vão levá-la ao aeroporto?
Em segundo lugar, nunca se está preparado para o que se desconhece. Ou a preparação é faseada...
Em terceiro lugar, antes de sermos comprometidos, somos nós mesmos. Não consigo perceber a razão de um/a namorado/a ser impedimento para prosseguirmos com o futuro.
No fim da noite, quando me despedi, senti-me lisonjeada e muito orgulhosa de pelo menos a minha amiga finalmente cumprir esta aventura. É verdade, que hoje em dia estudar no estrangeiro é perfeitamente alcançável para qualquer um, mas o facto de na nossa profissão, estarmos limitadas neste sentido, faz-me sinceramente sentir feliz por ambas, visto que ela cumprirá simultaneamente um desejo meu: sair de Portugal. Posto isto, cada vez acredito mais que não se deve deixar para trás sonhos e ambições por quem quer que seja, a menos que a meta seja por si só ser comprometido.
Eu ambiciono um bocadinho de tudo, nada me satisfaz e tudo me pesa nas decisões. Para já tento avançar para mestrado em Portugal e visitar a minha amiga. Depois logo se vê.
2 comentários:
as pessoas tendem a ter alguma empatia mesmo conhecendo pouco a pessoa e à falta de palavras ou qualquer expressão 'afectuosa' para dizer, fazem as perguntas mais típicas. acho que não fiz nenhuma dessas perguntas porque percebo perfeitamente a vontade de sair e de fazer mais. um dia somos nós.
que o destino te ouça!*
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