
"[...] olhando em volta para aqueles estranhos como se lhe agradassem, mas também como se pensasse que os percebia bem de mais. Para mim, a cena era deliciosa, mas também sentia uma certa desconfiança, o que era uma sensação nova para mi, que datava apenas da semana anterior e que ultimamente me acompanhava em qualquer lugar público. Era uma procura no meio da multidão, um olhar por cima do ombro, o impulso de sondar os rostos à procura de boas ou más intenções - e talvez também a impressão de estar a ser observado. Era uma sensação desagradável, uma nota dissonante na harmonia de todas aquelas conversas animadas à nossa volta [...]".
o historiador - elizabeth kostova