"That is my problem with life I rush through it like I'm being chased. Even things whose whole point is slowness, like drinking relaxing tea. When I drink relaxing tea I suck it down as if I'm in a contest for who can drink relaxing tea the quickest."
Gideon Largeman: Saying goodbye is important. I'm glad you could fit it in.
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Sam: What's the word that's burning in your heart?
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Andrew Largeman: You know that point in your life when you realize the house you grew up in isn't really your home anymore? All of a sudden even though you have some place where you put your shit, that idea of home is gone. Sam: I still feel at home in my house. Andrew Largeman: You'll see one day when you move out it just sort of happens one day and it's gone. You feel like you can never get it back. It's like you feel homesick for a place that doesn't even exist. Maybe it's like this rite of passage, you know. You won't ever have this feeling again until you create a new idea of home for yourself, you know, for your kids, for the family you start, it's like a cycle or something. I don't know, but I miss the idea of it, you know. Maybe that's all family really is. A group of people that miss the same imaginary place.
"quisera ser jovem. esquecer tudo o que já vivera. talvez até, poder ter a oportunidade de viver de novo tudo aquilo que não vivera. não passar pelas mesmas situações, habitar noutro sítio que não aquele que sempre tomara como seu, e, definitivamente conviver e conhecer outras pessoas com quem nunca antes estivera. cansava-se rapidamente das pessoas até mesmo daquelas com quem privava e que julgavam conhecê-lo. procurava isolar-se de tudo e todos. e isto era quase como uma escapatória do mundo. o mundo dos outros, aquele que não era seu e que nada lhe dizia. era muito comum cruzarem-se com ele na rua. seguia sempre sozinho, passo rápido, quase apressado e raramente cumprimentava as pessoas e demasiadas eram as vezes em que o chamavam, mas, ele simplesmente não as ouvia. não é que o fizesse por mal. ignorar as pessoas era algo que lhe era intrínseco mas sem qualquer laivo de maldade. era só o jeito de ele ser. nutria uma enorme paixão por animais. e isto talvez se devesse porque estes lhe fizessem companhia e com eles pudesse partilhar momentos sem que tivesse de trocar uma única palavra."
"Nas palavras, existiam os nossos olhares enternecidos. Dentro de cada uma das palavras, existiam mil palavras, e também cada uma dessas mil palavras tinha dentro de si mil palavras. E mesmo essas palavras que existiam dentro de outras palavras eram enormes, porque também elas tinham dentro de si mil palavras que tinham dentro de si mil palavras. Nas palavras escritas, éramos possíveis.O nosso amor. Tudo.O mundo. "
Não posso adiar o amor para outro século Não posso Ainda que o grito sufoque na garganta Ainda que o ódio estale e crepite e arda Sob montanhas cinzentas E montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço Que é uma arma de dois gumes Amor e ódio
Não posso adiar Ainda que a noite pese séculos sobre as costas E a aurora indecisa demore Não posso adiar para outro século a minha vida Nem o meu amor Nem o meu grito de libertação
Estava na estação de metro do Cais do Sodré a preparar a carteira para comprar um bilhete de comboio para a linha de Cascais. Como a grande maioria de pessoas desconfiada que anda nos transportes em Lisboa, olhei para a esquerda, depois, olhei para a direita (é praticamente como o ritual de passar a estrada).
Junto da máquina que ia utilizar estava um gajo novo com o chamado mau aspecto a prestar ajuda aos turistas que por ali andavam...
Por mim correram uma série de pensamentos...
Porque é que fazes isto? O que é que fazes aqui? Serias tão bonito sem a barba e se estivesses limpo...
Chegou a minha vez de inserir a moeda e lá veio ele com a velha ladaínha de sempre: Depois dás-me uma ajuda?
E eu respondi para mim: Ajuda pelo quê? Eu sei mexer nisto sozinha... enquanto escolhia as moedas que afinal ia dar.
Eu nem sou de dar esmolas. Não concordo. Tenho sempre em mim a sensação de estar perante uma mentira, um engano e não diante de alguém que precisa... Além disso, estaria a dar dinheiro para um vício... e eu não gosto de vícios absolutos, vícios donos do eu.
Mas neste caso, não pude dizer que não. Ali lado a lado, um pedido tão frontal.... Lá lhe dei 1€ para o bolinho e disse-lhe: Tem juízo - e sorrimos os dois. Continuei na minha vidinha e enquanto ia para a minha linha de comboio matutei:
Dinheiro mal empregue ou boa acção do dia? Aqueles dentes são mesmo de quem consome crack... belo bolinho o teu! Quando os meus amigos não tiverem dinheiro para as suas ilegalidades vou-lhes dizer para vir para o Cais do Sodré: farão dinheiro que se fartam!! Se lhe sobrar dinheiro da droga espero mesmo que coma...
ESPERO QUE ELE LEVE EM CONTA A MINHA RECOMENDAÇÃO...
Ontem começou a preparação para a semana académica.
Lá estivemos nós pela terceira vez a montar a barraca, a colar, cortar, puxar fios, a carregar material de um lado para o outro e a dar show, que felizmente espírito é o que não nos falta. Este ano o tema vai ser B.D., pelo que as paredes estão completamente forradas de histórias aos quadradinhos, mais propriamente do Tio Patinhas, da Turma da Mónica e afins. Não é que eu ache essas histórias más de todo, também as li e muito quando era um pouco mais pequena :p, mas reaproveitar aquelas revistas todas não me deu pena nenhuma. Cada noite, vamos ter um herói diferente e quem lá for todos os dias só pode chegar à mesma conclusão que eu: os heróis escolhidos mostram logo que é um curso de gajas que ali está... enfim, not my choice! Muitos cursos tinham a aparelhagem montada desde o início e passaram música de todo o tipo... desde Thievery Corporation, a Muse, Jeff Buckley, Marco Paulo, Marante, Deep Dish, Mamonas Assassinas, Tiga, Offspring... As bandas sonoras caseiras, made in barracas prometem! E eu lá estava, já a bater o pezinho, a sentir o nervosinho, a ansiedade, a imaginar as danças, a alucinação, a tenda energética, os cocktail's, as conversas, a imperial, tunz tunz, os meus amigos a virem cá, a pizza das 4 da manhã, o espírito, as gargalhadas, o amanhecer, o sexo pós noitada... enfim, a sentir tudo o mais que está por trás da semana académica. Não pensei que isto me significasse tanto, não pelas bebedeiras como se possa imaginar ou algo mais, mas por todo o convívio, a música... sempre a MÚSICA. Sou finalista e para o ano não sei por onde andarei, nem se poderei aproveitar a semana académica da mesma forma, o que só me dá vontade de aproveitar os próximos dias na mais completa inconsciência e musicalidade.
Ils se marièrent et eurent beaucoup d'enfants de Yvan Attal (2004)
[não se pode amar duas pessoas ao mesmo tempo.]
02 Mai 2008
Jeux d'enfants - Amor ou Consequência de Yann Samuell (2003)
Sophie Kowalski: Don't say a word. Let me talk. You missed me? Because I missed you. You're a real tyrant. It's so hard to be mad at you. But don't kid yourself, I still am. I want to talk and forget the game, just for once. Like my dress? I hesitated. Nabbed it off my sister. She has another red one, like a thermonuclear bombshell... That's the one I should've worn. I must've spent... three hours in front of the mirror. But I got there, see? I'm pretty. You better like it, or I'll kill you!
[stops the man she is talking to]
Sophie Kowalski: No, wait... Where was I? The problem is, that... even if you said, "I love it," I wouldn't believe you. Julien, I no longer know when you're playing or not. I'm lost. Wait, I'm not finished. Tell me you love me. Tell me, because if I tell you first, I'm afraid you'll think it's a game. Save me... I beg of you.