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fevereiro 23, 2011

No one belongs here more than you


"That is my problem with life I rush through it like I'm being chased. Even things whose whole point is slowness, like drinking relaxing tea. When I drink relaxing tea I suck it down as if I'm in a contest for who can drink relaxing tea the quickest."

Miranda July


agosto 24, 2010

Garden State




Gideon Largeman
: Saying goodbye is important. I'm glad you could fit it in.
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Sam: What's the word that's burning in your heart?
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Andrew Largeman: You know that point in your life when you realize the house you grew up in isn't really your home anymore? All of a sudden even though you have some place where you put your shit, that idea of home is gone.
Sam: I still feel at home in my house.
Andrew Largeman
: You'll see one day when you move out it just sort of happens one day and it's gone. You feel like you can never get it back. It's like you feel homesick for a place that doesn't even exist. Maybe it's like this rite of passage, you know. You won't ever have this feeling again until you create a new idea of home for yourself, you know, for your kids, for the family you start, it's like a cycle or something. I don't know, but I miss the idea of it, you know. Maybe that's all family really is. A group of people that miss the same imaginary place.

outubro 07, 2008

é ter tanto para dizer e ninguém a poder dizê-lo

"quisera ser jovem. esquecer tudo o que já vivera. talvez até, poder ter a oportunidade de viver de novo tudo aquilo que não vivera. não passar pelas mesmas situações, habitar noutro sítio que não aquele que sempre tomara como seu, e, definitivamente conviver e conhecer outras pessoas com quem nunca antes estivera. cansava-se rapidamente das pessoas até mesmo daquelas com quem privava e que julgavam conhecê-lo. procurava isolar-se de tudo e todos. e isto era quase como uma escapatória do mundo. o mundo dos outros, aquele que não era seu e que nada lhe dizia. era muito comum cruzarem-se com ele na rua. seguia sempre sozinho, passo rápido, quase apressado e raramente cumprimentava as pessoas e demasiadas eram as vezes em que o chamavam, mas, ele simplesmente não as ouvia. não é que o fizesse por mal. ignorar as pessoas era algo que lhe era intrínseco mas sem qualquer laivo de maldade. era o jeito de ele ser. nutria uma enorme paixão por animais. e isto talvez se devesse porque estes lhe fizessem companhia e com eles pudesse partilhar momentos sem que tivesse de trocar uma única palavra."

paulo ribeiro - fotogramas de mim

setembro 17, 2008

uma casa na escuridão.

"Nas palavras, existiam os nossos olhares enternecidos. Dentro de cada uma das palavras, existiam mil palavras, e também cada uma dessas mil palavras tinha dentro de si mil palavras. E mesmo essas palavras que existiam dentro de outras palavras eram enormes, porque também elas tinham dentro de si mil palavras que tinham dentro de si mil palavras. Nas palavras escritas, éramos possíveis. O nosso amor. Tudo. O mundo. "
JLP

agosto 31, 2008

banho 29 - nightswimming*

Nightswimming deserves a quiet night.

The photograph on the dashboard, taken years ago,

Turned around backwards so the windshield shows.

Every streetlight reveals the picture in reverse.

Still, it's so much clearer.

I forgot my shirt at the water's edge.

The moon is low tonight.

Nightswimming deserves a quiet night.

I'm not sure all these people understand.

It's not like years ago,

The fear of getting caught,

Of recklessness and water.

They cannot see me naked.

These things, they go away,

Replaced by everyday.

Nightswimming, remembering that night.

September's coming soon.

I'm pining for the moon.

And what if there were two

Side by side in orbit

Around the fairest sun?

That bright, tight forever drum

Could not describe nightswimming.

You, I thought I knew you.

You I cannot judge.

You, I thought you knew me,

This one laughing quietly underneath my breath.

Nightswimming.

The photograph reflects,

Every streetlight a reminder.

Nightswimming deserves a quiet night, deserves a quiet night.

*rem - nightswimming

agosto 29, 2008

Freedom*

foto tirada daqui

Sem tanto nevoeiro, de certeza um dos melhores dias de praia...
@Meia Praia, Lagos



*or the happiness of being alone

junho 06, 2008

manel cruz e o ffb


ninguém está bem com o que tem
porque ninguém quer nada
ninguém está bem com o que quer
porque ninguém tem nada


#23 ninguém está bem - Foge Foge Bandido [lado b - Não fui eu que estraguei]

junho 04, 2008

but you do everything they ask you to*






surprise, surprise they wouldn’t wannna watch

another uninnocent, elegant fall into the unmagnificent lives of adults

Make up something to believe in your heart of hearts
so you have something to wear on your sleeve of sleeves



*the national
mistaken for strangers

junho 03, 2008

quem pode?

Não posso adiar o amor

Não posso adiar o amor para outro século
Não posso
Ainda que o grito sufoque na garganta
Ainda que o ódio estale e crepite e arda
Sob montanhas cinzentas
E montanhas cinzentas

Não posso adiar este abraço
Que é uma arma de dois gumes
Amor e ódio

Não posso adiar
Ainda que a noite pese séculos sobre as costas
E a aurora indecisa demore
Não posso adiar para outro século a minha vida
Nem o meu amor
Nem o meu grito de libertação

Não posso adiar o coração

[António Ramos Rosa]

maio 25, 2008

Love...




being your litlle girl, dreaming tight in your arms...

being your woman, underneath...

being your mother, holding you close to my body when you sleep...


being yours...

Cais do Sodré


Estava na estação de metro do Cais do Sodré a preparar a carteira para comprar um bilhete de comboio para a linha de Cascais. Como a grande maioria de pessoas desconfiada que anda nos transportes em Lisboa, olhei para a esquerda, depois, olhei para a direita (é praticamente como o ritual de passar a estrada).

Junto da máquina que ia utilizar estava um gajo novo com o chamado mau aspecto a prestar ajuda aos turistas que por ali andavam...

Por mim correram uma série de pensamentos...

Porque é que fazes isto?
O que é que fazes aqui?
Serias tão bonito sem a barba e se estivesses limpo...

Chegou a minha vez de inserir a moeda e lá veio ele com a velha ladaínha de sempre: Depois dás-me uma ajuda?

E eu respondi para mim: Ajuda pelo quê? Eu sei mexer nisto sozinha... enquanto escolhia as moedas que afinal ia dar.

Eu nem sou de dar esmolas. Não concordo. Tenho sempre em mim a sensação de estar perante uma mentira, um engano e não diante de alguém que precisa... Além disso, estaria a dar dinheiro para um vício... e eu não gosto de vícios absolutos, vícios donos do eu.

Mas neste caso, não pude dizer que não. Ali lado a lado, um pedido tão frontal.... Lá lhe dei 1€ para o bolinho e disse-lhe: Tem juízo - e sorrimos os dois.

Continuei na minha vidinha e enquanto ia para a minha linha de comboio matutei:

Dinheiro mal empregue ou boa acção do dia?
Aqueles dentes são mesmo de quem consome crack... belo bolinho o teu!
Quando os meus amigos não tiverem dinheiro para as suas ilegalidades vou-lhes dizer para vir para o Cais do Sodré: farão dinheiro que se fartam!!
Se lhe sobrar dinheiro da droga espero mesmo que coma...

ESPERO QUE ELE LEVE EM CONTA A MINHA RECOMENDAÇÃO...

maio 08, 2008

Recomendação

Da minha deambulação blogueira, hoje recomendo uma espreitadela aqui.

Post de 07.05.08

Festa*


Ontem começou a preparação para a semana académica.


Lá estivemos nós pela terceira vez a montar a barraca, a colar, cortar, puxar fios, a carregar material de um lado para o outro e a dar show, que felizmente espírito é o que não nos falta.
Este ano o tema vai ser B.D., pelo que as paredes estão completamente forradas de histórias aos quadradinhos, mais propriamente do Tio Patinhas, da Turma da Mónica e afins. Não é que eu ache essas histórias más de todo, também as li e muito quando era um pouco mais pequena :p, mas reaproveitar aquelas revistas todas não me deu pena nenhuma.
Cada noite, vamos ter um herói diferente e quem lá for todos os dias só pode chegar à mesma conclusão que eu: os heróis escolhidos mostram logo que é um curso de gajas que ali está... enfim, not my choice!
Muitos cursos tinham a aparelhagem montada desde o início e passaram música de todo o tipo... desde Thievery Corporation, a Muse, Jeff Buckley, Marco Paulo, Marante, Deep Dish, Mamonas Assassinas, Tiga, Offspring... As bandas sonoras caseiras, made in barracas prometem! E eu lá estava, já a bater o pezinho, a sentir o nervosinho, a ansiedade, a imaginar as danças, a alucinação, a tenda energética, os cocktail's, as conversas, a imperial, tunz tunz, os meus amigos a virem cá, a pizza das 4 da manhã, o espírito, as gargalhadas, o amanhecer, o sexo pós noitada... enfim, a sentir tudo o mais que está por trás da semana académica. Não pensei que isto me significasse tanto, não pelas bebedeiras como se possa imaginar ou algo mais, mas por todo o convívio, a música... sempre a MÚSICA. Sou finalista e para o ano não sei por onde andarei, nem se poderei aproveitar a semana académica da mesma forma, o que só me dá vontade de aproveitar os próximos dias na mais completa inconsciência e musicalidade.



* agitar as mãos acima da cabeça!

maio 06, 2008

Just to "distress"...


http://lolcat.com/

P.S. Peço desculpa por ainda não saber colocar hiperligações convenientemente.
P.S2. Tenho saudades de ter gatos.

maio 03, 2008

Ciclo de Cinema Francês @ cinemá - chez moi

03 Mai 2008

Ils se marièrent et eurent beaucoup d'enfants de Yvan Attal (2004)


[não se pode amar duas pessoas ao mesmo tempo.]

02 Mai 2008

Jeux d'enfants - Amor ou Consequência de Yann Samuell (2003)


Sophie Kowalski: Don't say a word. Let me talk. You missed me? Because I missed you. You're a real tyrant. It's so hard to be mad at you. But don't kid yourself, I still am. I want to talk and forget the game, just for once. Like my dress? I hesitated. Nabbed it off my sister. She has another red one, like a thermonuclear bombshell... That's the one I should've worn. I must've spent... three hours in front of the mirror. But I got there, see? I'm pretty. You better like it, or I'll kill you!


[stops the man she is talking to]


Sophie Kowalski: No, wait... Where was I? The problem is, that... even if you said, "I love it," I wouldn't believe you. Julien, I no longer know when you're playing or not. I'm lost. Wait, I'm not finished. Tell me you love me. Tell me, because if I tell you first, I'm afraid you'll think it's a game. Save me... I beg of you.